Um grupo de 42 empresas entre as 50 com ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo estão chamando atenção de investidores para um novo vetor, o ambiental. E por outro lado, investidores interessados em empresas que têm o meio ambiente – principalmente as mudanças climáticas - como estratégia de negócio passam a contar com uma ferramenta que sinalizará essa preocupação. Trata-se do ICO2 - Índice Carbono Eficiente, lançado ontem pela BM&FBOVESPA e pelo BNDES.
O novo índice mede o retorno de uma carteira teórica formada pelas 42 empresas, entre elas ItaúUnibanco, Vale, Bradesco e Ambev. Ele é ponderado pelo percentual de ações em circulação e pelo coeficiente de emissões de gases de efeito estufa das empresas. É a primeira vez que a pegada de carbono das empresas serve de parâmetro para um índice da Bovespa. Para aderir à iniciativa, as companhias não precisaram apresentar seus inventários, onde estão quantificadas as emissões de carbono e outros gases. Mas puderam fornecer informações para que as emissões fossem estimadas e os dados foram harmonizados pela Trucost, empresa global de pesquisa ambiental.
A partir do ano que vem, no entanto, o inventário será um requisito. Como uma das ideias é demonstrar a transparência das emissões, as empresas participantes puderam divulgar voluntariamente seus inventários e outras ações de gestão ambiental no site Em Boa Companhia, disponibilizado pela Bolsa.
A carteira, que começou a valer hoje (03/12), será balanceada a cada quatro meses de acordo com as ações em circulação das empresas e anualmente com base no coeficiente de emissão. Em 2012, haverá ampliação das fontes. Elas serão definidas a partir de um estudo, que será feito no ano que vem.
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As empresas participantes da primeira carteira do ICO2 estão no site da Bovespa.
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