quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Etiqueta de eficiência energética da Inmetro


De acordo com a Revista Quatro Rodas de dezembro de 2010, quatorze modelos 2011 chegarão às concessionárias no ano que vem mais econômicos. Essa é a principal novidade da terceira edição do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, conduzido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (Inmetro). O projeto mede o consumo e confere etiquetas que variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), como acontece com eletrodomésticos. Além de informar o consumidor sobre o carro mais econômico, a ideia é estimular a indústria a melhorar a eficiência dos veículos. Segundo pesquisa do Inmetro, 78% da população leva em conta a etiqueta ao comprar qualquer tipo de produto.

Ao longo do ano, técnicos do Inmetro escolhem aleatoriamente veículos para medir seu consumo e verificar se os valores conferem com o informado pelas fábricas. Em novembro, o órgão divulgou os resultados da fornada de 2011. Entre eles estão lançamentos como o Ford New Fiesta, que recebeu nota B, e o Renault Fluence, que conquistou um A. Dos 73 modelos que participaram das medições, apenas três marcaram presença em todos os programas e 46 podem ter seu desempenho comparado aos resultados de 2010.

Nove (dos 14 que diminuíram o consumo) melhoraram a nota, dez pioraram e 27 continuaram na mesma categoria do ano passado.“Vários melhoraram porque tiveram mudanças técnicas”, afirma Marcos Borges, coordenador do programa. Foi o caso do Toyota Corolla, que ganhou ajustes na direção elétrica e um ar-condicionado com compressor de volume variável, passando de C para A. Um novo mapeamento da injeção ajudou Symbol e Logan a se tornarem menos beberrões.

Como a classificação depende do restante do conjunto, teve carro que recebeu nota mais baixa com os mesmos números do ano passado. Isso aconteceu porque outros concorrentes entraram no páreo. Como a adesão continua sendo voluntária, cinco fabricantes ficaram de fora (PSA, Nissan, Chevrolet, Honda e Mitsubishi). Para 2012, o Inmetro promete acrescentar uma avaliação de emissões de poluentes às notas de consumo e integrar a etiqueta ao programa Nota Verde, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Veja o resultado do teste aqui
Link da matéria: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/terceira-medicao-consumo-feita-pelo-inmetro-611675.shtml

A considerar a grande quantidade de automóveis circulando e também os índices de crescimento dessa frota, esse tipo de iniciativa pode ter um significativo impacto. No Brasil, o índice de carros por habitante ainda é de 7,9. Embora esse índice esteja diminuindo ao longo dos últimos 12 anos, em número absolutos podemos nos assustar: 23,3 milhões de veículos. Além disso, o custo de ter um automóvel está diminuindo.

Mas, para esse tipo de selo ter o impacto necessário, é importante fazer um bom trabalho de conscientização da população. Será que alguém que está comprando um carro novo vai dar o peso certo para esse fator???

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